A arma da crítica não pode, evidentemente, substituir a crítica das armas; a força material tem de ser derrubada pela força material; mas a teoria também se torna força material assim que as massas a incorporam.
Karl Marx, Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel
Sem teoria revolucionária, não pode haver movimento revolucionário.
Lenin, O que fazer
Sempre explicámos que um partido é, antes de mais, ideias, métodos e tradições, e só depois uma organização e um aparelho para levar o programa às camadas mais amplas dos explorados. Afinal de contas, a nossa teoria, da qual derivam as nossas tácticas e estratégias, generaliza a experiência histórica do proletariado.
Documento de Perspectivas Políticas aprovado no III Congresso da Esquerda Revolucionária
Novas camadas da classe trabalhadora e juventude procuram uma resposta, que vá para além do reformismo falhado, à crise capitalista e redobrados ataques da burguesia que aumentam a miséria, o autoritarismo, a extrema-direita, o militarismo e as guerras imperialistas. Essa resposta é a revolução socialista, que está dependente da existência de um partido revolucionário que retire todas as lições da experiência histórica da classe trabalhadora de forma a adotar um programa e métodos adequados à sua tarefa. Essas lições estão contidas nas principais obras do marxismo que continuam a servir de farol à teoria e prática revolucionárias atuais e que compilamos nesta página. As obras estão divididas por tema, e as que julgamos serem fundamentais estão a negrito. Podes ainda ler o nosso programa nas edições do nosso jornal A Centelha ou aqui.
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Materialismo dialéctico
“A dialética não é mais do que a ciência das leis gerais do movimento e da evolução da natureza, da sociedade humana e do pensamento…”. O materialismo dialético constitui a espinha dorsal do socialismo científico e é por isso que sempre foi objeto de ataques, tanto por parte de posições revisionistas do marxismo como pela filosofia positivista burguesa.
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A Sagrada Familia (em inglês) - Marx e Engels (1844)
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Teses sobre Feuerbach - Marx (1845)
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Feuerbach. Oposição das Concepções Materialista e Idealista (primeiro capítulo d’A Ideologia Alemã) - Marx e Engels (1845-46)
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Introdução à "Dialéctica da Natureza" - Engels (1876)
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Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico (baseado em partes do Anti-Dühring) - Engels (1880)
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Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã - Engels (1886)
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O papel do indivíduo na história (em inglês) - Plekhanov (1898)
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Cant contra Kant (em inglês) - Plekhanov (1901)
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Materialismo e Empirocriticismo - Lenin (1909)
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Porque Crê em Deus a Burguesia - Paul Lafargue (1932)
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A moral deles e a nossa - Trotsky (1938)
Materialismo histórico
“A tese de que ‘o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral’, de que todas as relações sociais e estatais, todos os sistemas religiosos e jurídicos, todas as ideias teóricas que surgem na história, só podem ser compreendidas quando se compreendem as condições materiais de vida da época em questão e se sabe explicar tudo isso por estas condições materiais; essa tese foi uma descoberta que veio a revolucionar não só a Economia Política, mas todas as ciências históricas...” A história de todas as sociedades até aos nossos dias é a história da luta de classes.
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O Manifesto Comunista - Marx e Engels (1848)
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O papel do trabalho na transformação do macaco em homem - Engels (1876)
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A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado - Engels (1884)
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O Papel da Violência na História - Engels (1888)
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A concepção materialista da história - Plekhanov (1904)
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Os Princípios Fundamentais do Marxismo - Plekhanov (1907)
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A questão judaica (em inglês) - Abraham Leon (1918–1944)
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A Teoria do Materialismo Histórico - Bukharin (1921)
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90 Anos do Manifesto Comunista - Trotsky (1937)
"Este manifesto, o mais genial entre todos os da literatura mundial, surpreende-nos ainda hoje pela sua atualidade. (...) Sob as condições da época imperialista, deve ser complementado pelos documentos dos quatro primeiros congressos da Internacional Comunista, pela literatura fundamental do bolchevismo e pelas decisões das conferências do movimento pela IV Internacional" - Trotsky, 90 Anos do Manifesto Comunista. Imagem da capa da nossa edição.
Economía política
Marx expôs na sua obra cimeira, O Capital, as leis que explicam o funcionamento da produção, da circulação e da troca de mercadorias e que caracterizam o modo de produção capitalista. Partindo e superando as contribuições feitas pelos economistas clássicos, Marx descobriu que o objetivo que impulsiona a produção de mercadorias sob o capitalismo é o máximo lucro, ou seja, a luta pela apropriação privada da mais-valia produzida pelo trabalho humano, a única fonte geradora de valor. A teoria marxista explica que o conflito entre o capital e o trabalho se torna assim na contradição fundamental da sociedade capitalista.
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Miséria da Filosofia - Marx (1847)
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Trabalho Assalariado e Capital - Marx (1849)
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Para a Crítica da Economia Política - Marx (1859)
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Salário, Preço e Lucro - Marx (1865)
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O Capital - Marx (1867-1894)
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O Direito à Preguiça - Lafargue (1883)
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O Conteúdo Económico do Populismo (em castelhano) - Lenin (1894)
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O desenvolvimento do capitalismo na Rússia - Lenin (1896-1899)
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O Marxismo no nosso tempo: o pensamento vivo de Karl Marx - Trotsky (1939)
Teoría marxista do Estado
“De acordo com os professores e publicitários mesquinhos — que a cada passo invocam, benevolentes, Marx! — o Estado é precisamente quem reconcilia as classes. Segundo Marx, o Estado é um órgão de dominação de classe, um órgão de opressão de uma classe por outra, é a criação da ‘ordem’ que legaliza e reafirma essa opressão, amortecendo os choques entre as classes…”. Estas palavras de Lenin tiradas da sua grande obra O Estado e a Revolução, resumem a posição do marxismo revolucionário sobre o papel do Estado na sociedade de classes. Uma contribuição fundamental para compreender os fundamentos do socialismo científico num assunto de tanta transcendência para a ação revolucionária.
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A Lutas de Classes em França de 1848 a 1850 - Marx (1850)
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O 18 Brumário de Louis Bonaparte - Marx (1852)
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A Guerra Civil em França - Marx (1871)
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O Estado e a Revolução - Lenin (1917-1918)
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A Revolução Traída - Trotsky (1936)
Reformismo e revisionismo
A doutrina marxista não só pode refutar teoricamente o oportunismo, como é a única capaz de explicá-lo como uma manifestação histórica no processo de construção do partido. A luta contra o reformismo e a adaptação do movimento revolucionário internacional à opinião pública burguesa e ao parlamentarismo remonta aos anos em que Marx e Engels tentaram construir as primeiras organizações independentes da classe trabalhadora.
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Crítica do Programa de Gotha + Crítica Programa Erfurt - Marx e Engels (1875 e 1891)
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Reforma ou Revolução? - Rosa Luxemburgo (1898-1898)
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O Oportunismo e a Bancarrota da II Internacional - Lenin (1916)
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A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lenin (1918)
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Terrorismo e Comunismo: resposta a Karl Kautsky (inglês) - Trotsky (1920)
Com Reforma ou Revolução, Rosa Luxemburgo refutou uma a uma todas as teses dos reformistas que até hoje alegam a possibilidade de um "capitalismo de rosto humano" precisamente quando a desigualdade social, o avanço do autoritarismo e da extrema-direita, as guerras imperialistas e a ditadura do capital financeiro aumentam a crise da democracia parlamentar burguesa. Imagem da capa da nossa edição.
A conceção marxista do partido
Os oprimidos, e a classe trabalhadora em particular, só podem basear-se nas suas próprias forças para acabar com o velho regime. Mas, para adquirirem essa confiança, precisam de ter uma perspetiva clara, que apenas pode ser fornecida por uma direção firme e audaciosa. O papel de um partido revolucionário transforma-se no fator objetivo mais decisivo de todos. No Programa de Transição, Trotsky escreveu: “As condições objetivas para a revolução proletária não só amadureceram, como começaram a apodrecer. (…) É a hora do proletariado, ou seja, acima de tudo da sua vanguarda revolucionária. A crise histórica da Humanidade resume-se à crise da sua direção revolucionária.”
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O que fazer? - Lenin (1902)
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A Doença Infantil do “Esquerdismo” no Comunismo - Lenin (1920)
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Marx e Engels - Riazanov (1923)
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Os quatro primeros congressos da Internacional Comunista (castelhano)
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A Internacional Comunista depois de Lenin - Trotsky (1928)
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Programa de Transição - Trotsky (1938)
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Em Defesa do Marxismo - Trotsky (1939-1940)
Teoria marxista da revolução
“A característica mais indiscutível das revoluções é a intervenção direta das massas nos acontecimentos históricos. Em tempos normais, o Estado, seja monárquico ou burguês, está acima da nação; a história é da responsabilidade dos especialistas dessa profissão: os monarcas, os ministros, os burocratas, os parlamentares, os jornalistas. Mas nos momentos decisivos, quando a ordem estabelecida se torna insuportável para as massas, estas rompem as barreiras que as separam do palco político, derrubam os seus representantes tradicionais e, com a sua intervenção, criam um ponto de partida para o novo regime...” Trotsky, História da Revolução Russa.
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O 18 Brumário de Louis Bonaparte - Marx (1852)
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Revolução e Contra-Revolução na Alemanha - Engels (1852)
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1905 Balanço e Perspectivas - Trotsky (1906)
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Cartas de Longe - Lenin (1917)
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Sobre as Tarefas do Proletariado na Presente Revolução (Teses de Abril) - Lenin (1917)
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A catástrofe que nos ameaça e como combatê-la - Lenin (1917)
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Os bolcheviques devem tomar o poder - Lenin (1917)
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As lições da Comuna de Paris - Trotsky (1921)
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Sobre a Frente Única - Trotsky (1922)
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Introdução a cinco anos da Internacional Comunista (castelhano) - Trotsky (1924)
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A Internacional Comunista depois de Lenin - Trotsky (1928)
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A Revolução Permanente - Trotsky (1930)
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História da Revolução Russa - Trotsky (1930)
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Aonde Vai a França? - Trotsky (1934)
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A Revolução Portuguesa - Jordi Rosich (2024)
Como foi possível que a Revolução Portuguesa ficasse a meio, apesar do colapso quase total do Estado e da criação de órgãos de duplo poder que punham em causa a autoridade do recém-criado Estado Burguês “democrático”? Ao contrário da Rússia em 1917, não havia, em Portugal, no biénio 1974/1975, um partido Bolchevique capaz de levar a Revolução ao fim. A construção do partido revolucionário é tão necessária hoje como então para defender o programa da transformação socialista da sociedade. Imagem da capa da nossa edição.
O imperialismo
“Se fosse necessário definir o imperialismo da forma mais breve possível, deveríamos dizer que o imperialismo é a fase monopolista do capitalismo. Tal definição incluiria o mais importante, por um lado o capital financeiro é o capital bancário de alguns grandes bancos monopolistas fundido com o capital das associações industriais monopolistas e, por outro, a partilha do mundo é a transição de uma política colonial que se estende sem obstáculos a territórios que nenhuma potência capitalista se apropriou ainda, para uma política colonial de posse monopolista de um planeta já completamente repartido...”. Estas palavras, escritas por Lenin na sua célebre obra O imperialismo, fase superior do capitalismo, constituem a análise marxista mais completa deste fenómeno.
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A acumulação do capital (em inglês) - Rosa Luxemburgo (1913)
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O Folheto Junius: A crise da social-democracia alemã (em inglês) - Rosa Luxemburgo (1915)
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O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo - Lenin (1916)
O marxismo e a mulher
A luta contra a opressão da mulher trabalhadora é um aspecto essencial do programa marxista. Os baixos salários e a exploração disfarçada através de tarefas domésticas, do casamento e da família burguesa, o peso da religião e dos preconceitos, a chaga da violência machista, etc, devem ser combatidos por todo o movimento da classe trabalhadora. Os marxistas não vemos a luta pela libertação da mulher como uma tarefa separada, nem aceitamos os planeamentos do feminismo pequeno-burguês que aspira à realização da mulher respeitando o quadro da opressão capitalista. Falamos aqui de opressão de género e de classe, o que exige a luta unificada de homens e mulheres contra a moderna escravidão assalariada e pela transformação socialista.
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A mulher e o socialismo (em inglês) - August Bebel (1879)
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A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado - Engels (1884)
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Só com a mulher proletária triunfará o socialismo - Clara Zetkin (1896)
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Os Fundamentos Sociais da Questão Feminina - Alexandra Kollontai (1907)
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As relações sexuais e a luta de classes - Alexandra Kollontai (1911)
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Dia da Mulher - Alexandra Kollontai (1913)
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As Tarefas do Movimento Operário Feminino na República dos Sovietes - Lenin (1919)
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Diretrizes para o movimento comunista feminino (em castelhano) - Clara Zetkin (1920)
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O Comunismo e a Família - Alexandra Kollontai (1920)
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A prostituição e como combatê-la - Alexandra Kollontai (1921)
Kollontai, Zetkin, Krupskaya e outras revolucionárias desempenharam um papel decisivo para que o movimento social-democrata do início do século XX compreendesse a necessidade de uma orientação e uma propaganda específica para a mulher trabalhadora, que precisamente pela sua dupla opressão, de género e de classe, não aderia facilmente nem ao Partido nem aos sindicatos. Comunismo e a Família e outros textos de Alexandra Kollontai estão compilados na nossa edição Escritos sobre feminismo e revolução.
Questão nacional e as lutas de libertação
O marxismo sempre prestou grande atenção à questão nacional e à luta das nacionalidades oprimidas pela sua libertação. O ponto de vista do proletariado revolucionário sobre esta questão é claro: “Um povo que oprime outro nunca pode ser livre”. Os movimentos de emancipação nacional podem constituir uma poderosa alavanca na luta pela libertação de todos os oprimidos, desde que estejam ligados à luta contra a opressão capitalista e ao socialismo.
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Observações críticas sobre a questão nacional - Lenin (1913)
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O Direito das Nações à Autodeterminação - Lenin (1913)
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A Revolução Socialista e o direito das nações à autodeterminação - Lenin (1916)
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Caricatura do Marxismo e do economismo imperialista - Lenin (1916)
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Compilação de escritos de Lenin sobre a questão nacional (em inglês)
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A questão Nacional (capítulo 40 da História da Revolução Russa) - Trotsky (1930)
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Os Jacobinos Negros (inglês) - C. L. R. James (1938)
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A Arma da Teoria - Amílcar Cabral (1966)
- O genocídio sionista em Gaza e a questão nacional palestiniana - Esquerda Revolucionária (2024)
Sindicalismo marxista
O trabalho dos marxistas nos sindicatos é um elemento fundamental do nosso programa. Os revolucionários nunca nos afastamos das massas da classe trabalhadora, participamos nas suas lutas e nas suas organizações defendendo o programa do socialismo, e combatemos as ideias da burocracia reformista de forma enérgica e perseverante.
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Greve de massas, partido e sindicatos - Rosa Luxemburgo (1906)
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Comunismo e Sindicalismo (em inglês) - Trotsky (1929)
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Compilação de escritos de Trotsky sobre os sindicatos (em castelhano)
- Teses da Internacional Comunista sobre os sindicatos (em inglês)
O marxismo e a guerra
“A luta de classes do proletariado internacional contra o genocídio imperialista internacional é o mandato socialista do momento. O inimigo principal de cada um dos povos está no seu próprio país! O inimigo principal do povo alemão está na Alemanha. O imperialismo alemão, o partido alemão da guerra, a diplomacia secreta alemã. Este inimigo que está em casa deve ser combatido pela classe trabalhadora alemã numa luta política, cooperando com a classe trabalhadora dos outros países cuja luta é contra os seus próprios imperialistas.” Estas palavras do comunista alemão Karl Liebknecht, citadas em numerosas ocasiões por Lenin, definem o ponto de vista internacionalista do marxismo contra a guerra imperialista.
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A internacional e a guerra (em inglês) - Trotsky (1914)
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O voto contra os créditos de guerra - Karl Liebknecht (1914)
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O Socialismo e a Guerra - Lenin (1915)
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O Manifesto de Zimmerwald (em inglês) - Trotsky (1915)
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O inimigo principal está em casa (em inglês) - Karl Liebknecht (1915)
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O Programa Militar da Revolução Proletária - Lenin (1916)
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Pacifismo burgués e pacifismo socialista (castelhano) - Lenin (1917)
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Aos trabalhadores e soldados dos países aliados (em inglês) - Karl Liebknecht (1918)
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Manifesto da IV Internacional sobre a guerra imperialista e a revolução proletária mundial - Trotsky (1940)
A Revolução Russa
“É inegável que a Revolução Russa é um dos grandes acontecimentos da história da humanidade, e a chegada dos bolcheviques ao poder, um facto de importância mundial”. John Reed, Dez dias que abalaram o mundo. Vilipendiada pela burguesia e pela social-democracia como um golpe de Estado, as revoluções dos trabalhadores, soldados e camponeses russos em fevereiro e outubro de 1917 abriram o caminho para a transformação socialista do mundo.
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Sobre as Tarefas do Proletariado na Presente Revolução (Teses de Abril) - Lenin (1917)
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Os bolcheviques devem tomar o poder - Lenin (1917)
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O Marxismo e a Insurreição - Lenin (1917)
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Como se armou a revolução (em inglês) - Trotsky (1918)
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10 días que abalaram o mundo (em inglês) - John Reed (1919)
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As Lições de Outubro - Trotsky (1924)
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Memórias de Lenin (em inglês) - Nadezhda Krupskaya (1926/1930)
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História da Revolução Russa - Trotsky (1930)
O estalinismo
O termidor da Revolução Russa, alimentado pelo fracasso da revolução na Europa, a intervenção imperialista e o atraso económico, abriu caminho ao domínio da burocracia. O abandono do internacionalismo proletário e da revolução mundial — os guias mais importantes do programa bolchevique e do marxismo — e a sua substituição pela teoria do socialismo num só país, preparou a degeneração em linhas nacionais e reformistas do PCUS e da Internacional Comunista. As seguintes obras fornecem uma análise marxista do fenómeno do estalinismo e das suas consequências até à restauração do capitalismo na URSS e na China.
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O Triunfo de Estaline - Trotsky (1929)
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A Revolução Desfigurada - Trotsky (1929)
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A Revolução Traída - Trotsky (1936)
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Em Defesa do Marxismo - Trotsky (1939-1940)
A Oposição de Esquerda
“Os fulgores de outubro iam-se extinguindo nos crepúsculos da prisão. A revolução degenerada havia gerado um sistema de terror e horror, em que eram escarnecidos os ideais socialistas em nome de um dogma fossilizado que os algozes ainda tinham o descaramento de chamar marxismo (…) Mas, quem protestou naquela época? Quem se levantou para gritar o seu cansaço? Os trotskistas podem reivindicar essa honra. À semelhança do seu líder, que pagou a sua obstinação com a vida, os trotskistas combateram totalmente o estalinismo e foram os únicos que o fizeram. Na época das grandes purgas, já só podiam gritar a sua rebeldia nas imensidades geladas da Sibéria, onde os tinham conduzido para melhor exterminá-los.” Estas linhas figuram no livro O Grande Jogo de Leopold Trepper, o chefe da rede de contraespionagem soviética na Europa ocupada pelos nazis.
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A plataforma da Oposição (em castelhano) (1927)
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O medo da nossa plataforma (em castelhano) (1927)
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Apelo da Oposição russa à Internacional Comunista (em castelhano) (1927)
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Teses da Pré-Conferência Internacional da Oposição de Esquerda (inglês) (1932)
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Os trotskistas na URSS 1929-1938 (em castelhano) - Pierre Broué (1980)