Abaixo o governo fascista e assassino de Netanyahu!

Após a ação deste fim de semana dos milicianos do Hamas, o governo sionista, neofascista, racista e colonialista de Netanyahu desencadeou um novo massacre em Gaza e nos territórios palestinianos.

Até ao momento, os bombardeamentos já fizeram centenas de mortos e mais de 2.000 feridos entre a população civil, embora os números aumentem nos próximos dias durante a brutal ofensiva militar que conta com o apoio dos EUA, da União Europeia e do governo português liderado por António Costa.

Gaza tornou-se no maior campo de concentração do mundo, com mais de dois milhões de pessoas a viverem em condições de extrema pobreza, sem poderem sair do território nem receberem mais do que uma pequena quantidade de alimentos e recursos a conta gotas, com apenas quatro horas de eletricidade por dia e a sofrerem bombardeamentos constantes que, nos últimos anos, causaram milhares de vítimas, incluindo centenas de crianças. Antes das incursões do Hamas, cerca de 300 palestinianos tinham sido assassinados nos territórios ocupados desde janeiro, e milhares de casas palestinianas tinham sido demolidas ou roubadas pelos colonos.

O facto de os governos ocidentais e os EUA estarem agora a criticar as incursões do Hamas é de um cinismo e de uma hipocrisia sem limites. Os mesmos que armam até aos dentes o governo ucraniano, repleto de membros da extrema-direita e nazis, e que falam do seu direito a defenderem-se, são cúmplices da selvagem ocupação sionista da Palestina e gritam bem alto contra o terrorismo! Uma ocupação baseada numa política de apartheid racista como a da África do Sul, e em crimes e violações sistemáticas dos direitos humanos da população palestiniana, não comoveu as potências ocidentais. A sua duplicidade de critérios é desprezível.

Quando os crimes e os genocídios são cometidos pelos EUA, pela UE e pelos seus governos aliados, parece não haver qualquer problema. Não nos podemos deixar enganar pela propaganda ocidental. As repetidas declarações sobre o direito de Israel a defender-se são um apelo declarado ao massacre do povo palestiniano.

Desde a Esquerda Revolucionária, do Sindicato de Estudantes e da Livres e Combativas apelamos à mobilização popular em defesa do povo palestiniano, da sua inalienável aspiração à independência e ao derrube do Estado sionista capitalista. A nossa solidariedade é de classe e internacionalista. É por isso que entendemos que a luta do povo palestiniano e o seu direito à autodefesa só podem ser bem sucedidos se se basearem numa política revolucionária, comunista, que una todos os oprimidos da Palestina e também de Israel.

O fundamentalismo religioso do Hamas não é alternativa. Para enfrentar o governo assassino de Netanyahu, e também a burguesia palestiniana e árabe, que agiu sob as indicações de Washington e Bruxelas em numerosas ocasiões, e em muitos casos como carcereiros do seu povo, é necessária uma estratégia revolucionária baseada na luta de massas, nas mobilizações populares, na greve geral e na insurreição. As Intifadas mostraram qual é a forma mais eficaz de pôr o sionismo e a sua máquina militar contra as cordas.

É hora da solidariedade com os povos oprimidos pelo imperialismo, do apoio à luta das massas palestinianas contra décadas de ocupação, opressão e extermínio, e de uma política que derrote o inimigo sionista e não o reforce. E essa política, a única que pode pôr fim a esta barbárie, é a luta de massas pela revolução socialista.

Viva a luta do povo palestiniano!
Viva a revolução socialista árabe!

JORNAL DA ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA

JORNAL DA LIVRES E COMBATIVAS

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